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quarta-feira, 31 de março de 2010

Opinião sobre o Big Brother Brasil.

Nas dez edições deste programa que tem como classifição a Exposição da Realidade (Reality Show), dá para analisar o principal protaganista: o povo brasileiro.

Sinceramente, não creio nessas teorias conspiratórias que tudo nesse programa seja armação. Com certeza se fosse, a concorrência desta emissora já teria caído de pau, pois, não é possível guardar tal segredo, se existisse, por tantos anos. Ainda mais, quando diminui os lucros da sua concorrêcia. Lembro-me do programa da Casa dos Artisitas, onde o Silvio Santos mudou regra, colocou o Alexandre Frota de volta, fez novas alterações de regras e etc. Ali, ficou claro a vontade do programa acima das decisões do público.

Mas, nenhum "Reality Show", contraditoriamente, expõe a realidade. A mais simples prova disso seria colocar jovens de boa aparência, atraentes e vida sexual ativa em uma casa não vigiada. Será que as relações seriam as mesmas? Alguém já foi numa micareta?

Aqueles participantes que tem a crença que foram eles mesmos não condiz com a realidade. Mas, antes de mais nada, não estou analisando a edição 10, mas sim, uma visão geral do gênero. Claro que o mais bem-sucedido merece destaque.

A votação é facultativa e, mesmo assim, conseguiu mais de 150 milhões de votos na final. Claro que teve gente dando 100 votos na internet, mas vale lembrar que era facultativo e em sua maioria cobrado (telefone e SMS).

Não culpo os participantes por dissimularem suas personalidades: pedindo desculpas que não pediria normalmente, abraçando pessoas que não gostam, fazendo alianças para trair depois, afinal, é a POPULARIDADE que faz o vencedor. Tem que ser engraçado nas suas polêmicas,e  não, simplesmente polêmico. O povo quer rir e se divertir...

O Brasilista analisa as redes sociais e suas armadilhas. O povo brasileiro gosta de ser enganado, na maior relevância dessa afirmação, gosta do que vê mesmo que não haja total sinceridade. Ainda é capaz de dizer que assim é que se faz um bom jogador.

De um jogo magnifico que se mostra justo perante a vontade do povo, vemos o perfil e as potencialidades deste povo. Se gostar de alguém, paga para votar, sem se importar que é só um jogo pela disputa da popularidade e, por fim, MUITO dinheiro. Não se importa com a falta de sinceridade.

Em um ambiente vigiado não podemos conhecer ninguém. Conforme as letras mal escritas de um pixador urbano: "O que você faria se não tivesse medo?"

Quem entra no jogo, no fundo, tem medo de perder, logo, deixa de fazer muitas coisas e faz até outras. Ainda mais num jogo de tanta exposição, que por fim, não pode ser da realidade dos participantes. Mas, mostra a realidade do protagonista principal: o povo. Todavia, lembremos, o povo não está sendo vigiado!

2 comentários:

  1. Muito boa crônica, estava mesmo querendo colocar no meu blog este mesmo assunto. Depois, de um tempo analisando tal situação percebi mesmo que a vitória do "brother" foi mesmo a escolha do povo, que tem como um presidente um bobo da corte!

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  2. Eu sou da Máfia Dourada!!! kkkk Sinceramente, acho uma "futilidade necessária" para os seres no ócio. Como futebol, corrida de cavalos... Cada um com a sua... rs Quem não tem o q fazer... Torce! Pronto! Simples assim! kkkk
    Acho que todo mundo faz tipo (sempre digo isso do planeta), mas não acho o povo bobo não. Dourado, por exemplo, falou q estava jogando o tempo todo... Aí entra Cazuza "Mentiras sinceras me interessam..." kkkkk E lá está El Douradón campeão!
    Só falei besteira, mas acho digno kkkkk Beijaooo

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