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sábado, 3 de abril de 2010

O patrão público.

Existe uma forma de contrato de trabalho onde contrata-se uma pessoa jurídica, ou seja, a pessoa na forma de empresa. Esse é o formato de contrato de consultores, palestrantes, artistas e etc. Nesses casos faz-se um contrato por tempo determinado com multas de recisão para ambas as partes. Assim sendo, uma empresa que contrata um serviço de consultoria por seis meses deve manter os pagamentos do contrato pelo período, caso contrário, deve pagar a multa ao contratado se desistir antes, e, vice-versa.

Daí surge uma historinha...

Era uma vez uma empresa que possuia 50 funcionários contratados como pessoas jurídicas pelo perído de 4 anos. Ao final de 4 anos, a empresa poderia renovar o contrato dos funcionários que lhe fosse interessante, ou seja, os contratos encerrados não tem obrigatoridade nenhuma de renovação. Após 3 anos contrato, uma devassa administrativa foi feita na empresa e se descobriu que 45 funcionários estavam roubando a empresa direta ou indiretamente. Ou gerando despesas para receber dinheiro extra, ou pegando serviços de pessoas que pagam pela preferência. Depois de calcular os prejuízos e as multas, a empresa decide suportar o ano restante para o fim do contrato.

Eis agora a grande surpresa, após completar os 4 anos, a maior parte dos funcionários tem contrato renovado conforme a decisão da maioria dos sócios donos da empresa.

Parece confusa essa história e até mesmo impossível de acontecer na realidade, não é mesmo?

Que sócios são esses que renovam contrato de ladrões?

Resposta: o povo brasileiro.

Quando elegemos um político pela primera vez não temos como saber se ele será ladrão ou não. Mas uma vez sabida sua indole, qual sentido de reeleger este potítico?

O PIOR NÃO É ELEGER UM LADRÃO, PIOR É REELEGER UM LADRÃO E OS FAMILIARES QUE ELE APOIA!

No exemplo da empresa, não adianta remover 50% dos ladrões, pois, os 50% restantes tem a chance persuadir os novos. A única maneira de limpar essa empresa é partir do ZERO. Todos os funcionários serão novos e estes saberão: "Se roubar, não renovaremos o contrato de ninguém". Um vai fiscalizar o outro com certeza!

Alguns defenderão: " Mas já ficaram ricos, não vai adiantar nada". Se ficar rico é bom suficiente, por que eles querem tanto um novo contrato?

Político é funcionário do povo, se ele rouba e é reeleito, qual recado o povo está dando para os raros bons políticos?

Nossa empresa está na falência porque mantemos todos os maus funcionários e, píor, ainda por cima promovemos de cargo!!! Um vereador hoje, amanhã é deputado estadual, que vira deputador federal, que vira senador, que vira governador ou prefeito de uma grande cidade, que por fim pode chegar a presidente do Brasil.

Um povo que promove vagabundo e ladrão não pode reclamar da sua situação.

O Brasilista pensa de forma diferente!

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