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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aceitar ou rejeitar, nunca criticar, eis a questão!

Nós fomos orientados a aceitar as coisas, por isso, tanto se repete uma determinada informação que nós acabamos aceitando. Isso gera um efeito muito interessante que é a rejeição da informação contrária. Dá pra ver claramente o poder da aceitação, uma vez que você aceite uma mentira, mesmo que depois lhe seja apresentada a verdade, ela será rejeitada. Hoje, mais do que ontem e mais ainda do que anteontem, nós somos direcionados a aceitar várias coisas, sendo a grande maioria falsas. Por exemplo, foi mentira que a gripe suína, depois chamada por sua característica de transmissão de animais para homens de H1N1, fosse uma pandemia. Primeiro que nem uma doença nova ela é, já era conhecida, e segundo, o mundo não estava doente. Na verdade outras tantas doenças são muito mais frequentes no mundo do que foi a H1N1. Muitas mentiras são lançadas "no ar" e seria bom que tivessemos cuidado e fossemos mais críticos. Mas o que será um crítico? Vamos consultar o dicionário:
(latim criticus, -a, -um)
adj. s. m.
adj. s. m.
1. Que ou quem critica, analisa. = criticador
adj.
adj.
2. Da crítica ou a ela relativo.
3. Propenso à crítica, à censura.
4. Em que há crise ou a revela.
5. Difícil de suportar. = penoso
6. Em que se está exposto a perigo. = arriscado, perigoso
7. Que é muito importante. = decisivo
s. m.
8. Pessoa que tem por profissão a apreciação de obras ou eventos, sobretudo culturais.
Fonte: http://www.priberam.pt

Muita gente confunde que o cara crítico é aquele que vai sempre contra. Mais uma mentira repetida, esse não é um crítico, esse é um chato. O crítico é um analista. Quem analisa sofre rejeição de muitos, pois, este acaba por concluir que muita coisa que amplamente aceito não é a verdade, mas está aceito como se fosse, resta-lhe assumir a rejeição.

O efeito da aceitação é tão forte, que dados conflitantes são aceitos como estivessem do mesmo lado. Por exemplo, dizem que o Lula tem 80% de aceitação como um bom governo, porém a Dilma teve só 40 milhões de votos. Parece muito, mas somando somente os votos dos Serra e da Marina temos 53 milhões de votos, isso descartando os demais votos para outros candidatos, os brancos, nulos e as abstensões. Onde está a confirmação de uma aprovação de governo? Para responder esse conflito temos várias teorias já aceitas (mas pouco analisadas), uma delas é que o Lula não conseguiu transeferir os votos porque ele tem carisma e a Dilma não. Bom, sabendo que carisma é a peça fundamental da liderança, uma pessoa carismática lidera facilmente. Se o Lula lidera facilmente, bastaria ele pedir os votos. Ele pede, mas dizem que ele não consegue. Mas se você for analisar, na verdade os mesmos votos que o Lula teve para si na sua eleição está agora com a Dilma, o que conclui-se que a mentira é que 80% da população aprova o governo, pois, na verdade, sim, o Lula consegue transferir seus votos, o problema da questão é que ele nunca teve 80% dos votos. Quem analisa chega as conclusões verdadeiras, mas quem aceita virá um mero repetidor.

Muita gente sabe repetir: O Lula teve 80% aprovação de governo. O Lula não conseguiu repassar seus votos para Dilma. Mas poucos sabem que são duas mentiras. A verdade é que o Lula não tem 80% aprovação e conseguiu sim transferir para a Dilma os seus votos que é muito menos de 80%.

Vou agora escrever um novo post sobre o suposto pagamento da dívida externa e a verdade sobre a fraqueza da oposição.

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